SEJA UM LÍDER NO ENFRENTAMENTO AO CÂNCER EM SUA CIDADE

Responsabilidades Municipais no Controle do Câncer

A saúde é um dos temas mais abordados nas campanhas eleitorais municipais, geralmente com foco na atenção básica. Porém, a responsabilidade municipal vai muito além da gestão de Unidades Básicas de Saúde.

Os eleitos terão que lidar com realidades complexas, por isso, é necessário que os líderes locais tenham clareza sobre como e onde atuar para atenuar o fardo do câncer no sistema de saúde das cidades. 

Conheça as candidaturas que já estão comprometidas com o fortalecimento do controle do câncer nas cidades.

Responsabilidades do Poder Executivo Municipal relevantes para a oncologia:

  • Governança da saúde pública: 
    • Manter diálogo ativo e propositivo na gestão tripartite do Sistema Único de Saúde;
    • Estimular e prover apoio para a correta manutenção dos espaços de diálogo participativo e democrático, sejam eles Conselhos de Saúde distritais e municipais, Orçamentos Participativos e outros;
    • Prover infraestrutura da Rede de Atenção Básica para assegurar que a rede municipal é capaz de prover aos seus cidadãos os serviços de prevenção e diagnóstico (mamografias, ecografias, citopatológicos, vacinação);
    • Assegurar transporte sanitário adequado para cidadãos que necessitam de tratamento fora do município de residência;
    • Prover apoio, na medida do possível, para a Rede de Alta Complexidade, em articulação com o governo estadual e federal;
    • Estimular e promover a padronização do tratamento da rede SUS, em particular dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACONs) e das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACONs) do município.
  • Prevenção do câncer: 
    • Criar e fiscalizar leis municipais de restrição a tabaco, alimentos ultraprocessados e bebidas alcoólicas. Exemplo: legislação de restrição de venda de determinados produtos próximo a escolas ou dentro dessas instituições;
    • Adotar a estratégia de eliminação do câncer do colo do útero da OMS, promovendo campanhas de vacinação contra o HPV para meninos e meninas entre 09 e 14 anos, nas escolas e nos Postos de Saúde;
    • Criar e fiscalizar leis municipais de estímulo à alimentação saudável e ao exercício físico. Exemplo: merenda escolar orgânica, legislação de áreas verdes, academias abertas, ciclovias.
  • Desenvolvimento de Capacidades: 
    • Capacitar a rede de atenção básica para atividades de prevenção, rastreamento e diagnóstico (protocolos atualizados, treinamento nos protocolos);
    • Fazer gestão e capacitação dos fornecedores locais para assegurar qualidade dos exames patológicos;
    • Custear e desenvolver a Vigilância Sanitária e Epidemiológica da cidade;
    • Capacitar equipe da Vigilância Sanitária e Epidemiológica da cidade;
    • Estimular e promover boas práticas nos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) dos CACONS/UNACONs da cidade;
    • Estimular e promover boas práticas de registro de câncer de base populacional nas capitais.
  • Infraestrutura e Regulação: 
    • Promover a digitalização e o acesso à internet das UBS;
    • Promover o uso do Prontuário Eletrônico do Cidadão (E-SUS) e do registro de vacinas e exames citopatológicos;
    • Estabelecer e otimizar processos e sistemas de regulação de exames e consultas.

Responsabilidades do Poder Legislativo Municipal relevantes para a oncologia:

  • Fiscalização:
    • Monitorar o Orçamento da Secretaria Municipal da Saúde;
    • Monitorar as atividades do Executivo no que se refere à execução de políticas públicas voltadas à oncologia;
    • Exigir relatórios frequentes da Vigilância Sanitária para acompanhamento e compreensão da realidade local dos pacientes oncológicos;
    • Combater ativamente as notícias falsas (fake News) e notícias sem base científica a respeito de vacinas, tratamentos caseiros ou soluções milagrosas para o câncer.
  • Governança:
    • Conhecer e manter diálogo com a sociedade civil do município, em particular com associações médicas e de pacientes;
    • Promover o diálogo com a rede do SUS;
    • Conhecer a rede SUS local, seus processos e seu funcionamento;
    • Promover o conhecimento correto e baseado em evidências científicas sobre o câncer, em consulta com entidades idôneas;
    • Promover Audiências Públicas quando for de interesse da coletividade;
    • Estimular e prover apoio para a correta manutenção dos espaços de diálogo participativo e democrático, sejam eles Conselhos de Saúde distritais e municipais, Orçamentos Participativos e outros.
  • Legislação: 
    • Propor legislação baseada em evidências e condizente com as boas práticas já estabelecidas na região;
    • Apoiar as iniciativas já existentes de conscientização, como Outubro Rosa e Novembro Azul.
  • Leis municipais – boas práticas: 
    • Atualizar as leis municipais de restrição a venda e uso de cigarros eletrônicos:
    • Legislar sobre a restrição de venda de determinados produtos próximo a escolas ou dentro delas (por exemplo: alimentos ultraprocessados, bebidas alcoólicas e/ou tabaco);
    • Criar e fiscalizar leis municipais de estímulo à alimentação saudável e ao exercício físico. Exemplo: merenda escolar orgânica, legislação de áreas verdes, academias abertas, criação de ciclovias etc.

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